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[Adulto] Dino Agnelli

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Mensagem por Arquivista Dom Jan 02, 2011 5:33 pm

Dino Agnelli escreveu:Nome Completo: Dino Bergerson Agnelli
Idade: 28 anos
Local de Nascimento: Ficarra/Italia
Pais Biológicos: Robert e Melissa Ruthven
Pais Adotivos: Pietro Agnelli e Carmem Begerson
Irmãos: -
Cor dos cabelos: Castanho
Cor dos olhos: Verdes
Cor da pele: Branca
Altura: 1,78
Animais: Coruja
Comida preferida: Italiana
Cor preferida: Preto e azul
Livro preferido: Bebidas e Poções Mágicas, Demonomancia
Matéria preferida: Poções e Transfiguração
Hobby: Participar de festas em geral
Estado civil: Solteiro
Formação Acadêmica e Profissional: Instituto Durmstrang de Magia e Bruxaria
Varinha:
Spoiler:
Sua história antes de chegar a Hogwarts:

As aparências enganam...

Esse era seu bordão. Dino Agnelli, italiano, 28 anos e com um caráter duvidoso. Podia ser bonito charmoso, mas não tinha uma boa reputação, no seu passado misterioso de quem não gostava comentar haviam ocorrido fatos que deixariam qualquer pessoa com medo de passar perto dele.

Nasceu em Ficarra, uma pequena cidade siciliana na província de Messina. Filho de pais pobres sofreu muito em sua infância, era discriminado por sua classe social, e por ser considerado estranho. Até completar seu 11 anos nunca teve amigos, se quer colegas. Não entedia porque as pessoas se afastavam dele ou por aconteciam coisas estranhas quando estava por perto. Ao perguntar a seus pais por isso só acontecia com ele eles disfarçavam, mudavam de assunto ou o mandavam esquecer essa historia.

Na noite em que completou 11 anos teve um sonho muito mais real que podia imaginar.

“Era uma noite chuvosa e fria, o ambiente ao seu redor era de tensão, um clima duro e pesado fazia com que ele se sentisse apenas mais um estorvo para aquelas pessoas.

Naquele momento estava ocorrendo um nascimento, uma jovem de apenas 21 anos estava prestes a morrer dando à luz a um menino, o pai da criança não estava no local e provavelmente ele não iria aparecer para conhecer o filho, ao seu redor ele ouvia as pessoas que estavam ali presentes comentarem que aquela criança não levaria seu sou sobrenome, e que eles tinham que desaparecer com o bebê pois aquela não fazia parte da família. Por fim o bebê nasceu. Levando assim a jovem à morte.

Ele entrou no quarto onde havia sido feito o parto e a cena que viu o deixou perplexo. A jovem morta estirada na cama e as pessoas a sua volta apenas preocupadas em desaparecer com o bebê.

Pegaram a criança e saíram. Dino gritava, eles não podiam matar um bebê, mas parecia que ninguém o ouvia e continuaram seu caminho, sem poder fazer nada com relação a isso decidiu segui-los. Apesar de aquela noite estar chovendo muito ele pode ver que aquele caminho pelo qual eles estavam andando era o mesmo caminho que fazia todos os dias ao voltar da escola. Imaginando o que encontrariam no fim da colina se assustou, não podia ser, não podia ser que aquelas pessoas estivessem levando a criança para sua casa.

Mas suas suspeitas se confirmaram: era mesmo sua casa. Ao baterem na porta viu sua mãe bem mais nova atender, entraram todos na sala começaram a conversar, mas ele não podia ouvir pois falavam muito baixo, foi quando viu seu pai descer as escadas e sentar na sala com os outros.

- O que houve? - perguntou com uma expressão de medo misturada com surpresa.

- Melissa morreu!

Como ele podia dizer isso! Como ele pode ser tão insensível ao ponto de não ligar para a morte de uma jovem que provavelmente seria sua filha! Como ele conseguia ser tão frio?

- Melissa morreu? Como? - perguntou seu pai com uma curiosidade camuflada pela surpresa.

- Morreu a poucos minutos quando deu a luz a esse ser aqui. - respondeu o senhor ainda impassível mostrando a criança.

Ninguém naquela sala sabia o que dizer. Ficaram em silêncio por um bom tempo até que o senhor perguntou:

- O senhor faz alguma idéia de o que eu vim fazer aqui?

- Não. O que seria?

- Eu sei que vocês não têm filhos, e minha mulher não queria que esse bebê fosse abandonado em qualquer lugar então resolvemos trazê-lo aqui.

- Sim, mas por quê?

- Já que os senhores não têm filhos imaginamos que iriam querer ficar com ele.

- Ficar com ele? Mas ele é seu neto, como pode dar seu neto para pessoas que o senhor nem conhece?

- Ele não é meu neto. Nunca será e eu quero esse bebê bem longe da minha família e se vocês não quiserem ficar com ele eu o largarei por ai.

- Não! Ficaremos com ele, não podemos deixar você abandonar um bebê inocente em qualquer lugar.

- Se é assim, então está tudo resolvido, mas eu quero deixar bem claro que eu não quero mais ver essa criança entenderam?

- Perfeitamente.

- Ótimo, então vamos embora, espero nunca mais nos vermos.

Todos se levantaram e foram saindo.

- Espere!

- Sim, alguma duvida?

- Como ele se chama?

- Ainda não tem nome, coloque o que quiser e, por favor, prefiro não saber qual será a escolha.

Dizendo isso o homem sai sem nem olhar para trás ou hesitar.

- Como o chamaremos, querido?

- Não sei. O que você acha de Dino?


Dino acordou assustado. Que sonho tinha sido aquele? Será que aquela criança era ele? Não podia ser, será que seus pais haviam mentido a vida toda? Não conseguiu dormir o resto da noite.

No dia seguinte ele não sabia o que fazer, queria perguntar mais sabia que eles não responderiam, ficou excluído a manhã inteira, se falar com ninguém. Quando chegou um momento que ele não conseguiu mais segurar e perguntou:

- Mãe, eu sou adotado?

Sua mãe estava lavando louça, e se assustou com a pergunta tão repentina, deixando cair um prato.

- Mas que bobagem! Como você pode ter dúvidas disso meu filho? - ainda muito nervosa.

- Eu tive um sonho. Muito estranho no qual eu vi uma família trazendo um menino recém-nascido aqui em casa, ele nem nome tinha e você e papai escolheram o nome Dino.

A mãe dele não sabia o que fazer, como ele podia ter tido esse sonho? Ele havia acabado de nascer era humanamente impossível que ele se lembrasse de qualquer coisa.

- Como você mesmo disse querido, você teve um sonho nada mais.

- Mãe. Faça um favor para nós dois, me conte a verdade. Aquilo não foi um simples sonho, aquilo foi muito mais uma visão do passado, eu realmente estava lá, eu quero saber a verdade.

Carmem não sabia mais o que fazer como é que ele podia saber daquilo? Será que seu marido havia mencionado algo, mas isso não podia ser, pois ele jurou que não diria nada.

- Mãe, eu quero saber, eu preciso saber - ele não agüentava mais aquela tortura.

Por sorte nesse momento o Sr. Agnelli chegou em casa e por alguns instantes todos se esqueceram da conversa, afinal aquele era um dia de festa: Dino estava completando onze anos. Não teve nenhuma festa, pois ele não tinha condições, mas o que contava era o amor - apesar das desconfianças -, estavam todos à mesa quando chega uma carta dizendo que Dino estava sendo convocado para estudar na escola de magia de Durmstrang.

Dino não entendeu demorou um pouco para que todos processassem aquela informação, a partir desse fato Dino teve mais certeza que era adotado, mas preferiu deixar isso quieto por enquanto. Passador alguns fatos que não vale a pena citarmos aqui, chega o dia de Dino ir para a escola, muito assustado com a idéia de ser um bruxo e de ter vivido uma mentira sua vida toda, se despede dos pais e vai para a escola.

Sua estadia em Durmstrang foi um tanto conturbada, super inteligente mas rebelde, lá ele fez amizades de caracteres duvidoso, transformando-o assim numa pessoa fria e má. Um de seus melhores amigos era Marcus Alott, um rapaz exatamente igual a ele até fisicamente os dois eram parecidos.

Quando saiu da escola estava decidido que iria descobrir toda a verdade sobre seu passado, mas para isso acontecer juntou-se com seus colegas de escola e saíram por ai fazendo coisas horríveis até que conseguissem chegar a seu objetivo final. Os pais de Dino.

Nesse meio tempo de procura o grupo fez coisas detestáveis, até que finalmente na mesma cidade onde crescera encontram o que tanto procuravam...

Eles os observaram de longe sem que ninguém os visse; Então aquela era sua família?! Aquele velho era o homem que havia o deixado na casa onde crescera. Eram patéticos. Dino pensava que aquela não podia ser sua família, mas para não cometer nenhum erro foi ate sua velha casa no final da colina, pegou seus pais e os levou até aquela casa. Foi uma coisa horrível de se ver, todos estavam muito assustados naquela sala, os colegas de escola olhando a família com se ela fosse um monte de nada.

Dino estava possuído pelo ódio e num momento de fúria ele atirou um feitiço um tanto quanto perverso. mas que por acidente e pura falta de sorte atingiu sua mãe, que acabou por morrer. Ao ver sua mãe morta no chão daquela sala, Dino entrou em desespero. Ele acabara de matar a pessoa que ela mais amou nessa vida, a mulher que havia dado todo seu amor mesmo ele não sendo filho legitimo. A dor foi imensa, ele não podia suportar aquilo, e saiu pela rua a fora sem rumo.

Não sabia para onde estava indo, estava fugindo. Poderia ficar preso em Azkaban. Acabara de matar uma trouxa, mas pior que isso era a dor dilacerava seu peito como se fosse um simples pedaço de papel, ele queria sumir. Andou, andou, andou sem rumo até que morto de cansaço parou para dormir debaixo de uma velha árvore. Nesse momento ele teve um breve sonho:

“Ele via sua mãe ela estava linda, sorria para ele os dois andavam por um bosque muito bonito, depois os dois se sentaram de baixo de uma árvore e ele deitou a cabeça no colo dela enquanto afagava os cabelos dele ela pediu:

- Meu filho, por favor, não se sinta culpado, foi um acidente. Eu queria te fazer um pedido. Você é um moço inteligente e apesar de ter mudado muito ainda é meu menino e eu te amo, por isso queria te pedir, por favor, para de fazer essas coisas que você anda fazendo por ai e dedique-se a ajudar as pessoas. E não se esqueça eu sempre estarei com você!

Com esse pedido ela deu um beijo na testa dele.”


Nisso, acordou e já era de manhã. Olhou ao seu redor, vendo que a árvore em que ele adormecera era a mesma do sonho.

- Sim mamãe eu vou tentar fazer o que você me pediu. Vou tentar - sussurrou olhando para o céu.

Dino mudou muito, mas seu lado obscuro ainda faz com que ele perdesse muitas noites de sono, ainda não tinha tido sua vingança, mas por hora deixou-a de lado para tentar cumprir o que prometeu a sua mãe. Ainda tinha todo aquele ódio dentro de si, e por sua vez ainda fazia com que pensasse no mal alheio de uma forma muito cruel. Não havia se esquecido do que houve e estava disposto a se vingar a qualquer custo, mas enquanto isso não acontecia tentaria levar uma vida normal, sem nunca esquecer de seus objetivos, pois...

“As aparências enganam.”
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